quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

As 5 resoluções de estilo Para 2026 que realmente funcionam (e não dependem de motivação)

Todo começo de ano traz a mesma euforia: listas, promessas, metas, “agora vai”. E o estilo pessoal entra sempre nessa lista.

“Vou me vestir melhor.”
“Vou mudar meu estilo.”
“Vou parar de comprar por impulso.”

Só que três semanas depois… tudo volta ao normal. Não por falta de vontade. Mas porque a maioria das resoluções de estilo nasce do lugar errado: motivação momentânea, inspiração superficial e compras que criam mais problema do que solução.

A verdade é simples: estilo não muda com vontade, muda com método.

A seguir, vou te mostrar as cinco resoluções que realmente transformam a forma como você se veste, sem drama, sem epifania e sem o ciclo eterno de “esse ano vai”.


1. Definir seu código pessoal de estilo (a resolução estruturante)

Esqueça as promessas soltas. Estilo começa com clareza, e clareza vem de um código pessoal.

Seu código é um conjunto de três palavras que explicam a intenção da sua imagem. Não descrevem roupas. Descrevem presença.

Por exemplo:

  • Elegante: linhas limpas, acabamento preciso, harmonia de proporção.


  • Casual: ar despojado, modelagem prática.


  • Moderna: frescor, atualização, combinação inteligente de materiais.



Essas palavras funcionam como bússola: direcionam cor, modelagem, textura, composição e até postura na foto.

Exemplo meu:

No meu armário atual — dentro do meu projeto de redefinição — meu código gira em torno de: limpo, refinado e funcional. Isso muda tudo — inclusive quando estou cansada, sei o que faz sentido para mim.




2. Limitar a paleta de cores (a resolução que mais reduz erros)

Muita gente acha que paleta enxuta limita. É o contrário: multiplica.

Quando as cores conversam, tudo combina com tudo — e isso elimina 90% da sensação de “não tenho roupa”.





O que muda quando você limita sua paleta:

  • O número de combinações sobe automaticamente.


  • Peças deixam de ficar encostadas sem motivo.
  • Você compra menos, mas usa mais.

Exemplo meu:

Quando reduzi minha paleta para tons neutros frios + um ponto de cor ocasional, percebi que cada peça nova encaixava sem esforço. Antes disso, eu comprava cores lindas que não conversavam entre si — e elas viravam desapego em três meses.


3. Criar uniformes de referência (não é repetição, é inteligência)

Uniforme é um conjunto base que funciona sempre. Ele reduz decisão, economiza tempo e entrega consistência.

Uniforme não é usar a mesma roupa. É usar a mesma lógica.

Exemplos de uniformes:

  • Calça reta + blusa estruturada + sapato statement



  • Vestido midi + terceira peça leve


  • Monocromático + acessório de destaque



  • Alfaiataria + camiseta premium



Exemplo meu:

Um dos meus uniformes: Saia midi plissada + body + Blazer + tênis branco. Funciona para gravar, trabalhar, sair e viajar.




4. Comprar por função, não por impulso

A maioria compra para preencher emoção, não necessidade. Só que estilo não é terapia — é estrutura.

Antes de comprar qualquer peça, pergunte:

  • Essa peça resolve um problema real da minha rotina?
  • Ela combina com pelo menos 5 peças do meu armário?
  • Ela faz sentido com meu código pessoal?
  • Ela está dentro da minha paleta?

Se a resposta for “não”, é ruído — não compra.

Exemplo real:

Uma cliente comprava vestidos “para quando eu for em tal evento”. Só que o evento nunca chegava. Resultado: 11 vestidos parados. Quando passamos a comprar por função, ela comprou apenas 2 peças que transformaram 20 looks.


5. Documentar seus looks semanalmente (o método que transforma estilo em ciência)

Não dá para melhorar o que você não observa.

Documentar seus looks — foto, vídeo, espelho, diário, planilha — cria um banco de dados pessoal.

Com isso você consegue:

  • Identificar padrões que você repete naturalmente.
  • Perceber onde erra.
  • Confirmar o que funciona.
  • Enxergar, com clareza, o que não funciona.

Exemplo meu:

No projeto “90 dias”, percebi que eu usava as roupas do mesmo jeito sem mudar o styling de cada look, repetia muito monocromático e ignorava peças que eu jurava que eram essenciais. Documentar mostra a verdade do guarda-roupa.


A resolução silenciosa: abandonar hábitos inúteis

A mais simples e a mais difícil: parar de manter comportamentos que sabotam seu estilo.

Como por exemplo:

  • Guardar peças “para um dia que talvez chegue”.
  • Seguir tendências que não conversam com você.
  • Comprar por ansiedade.
  • Insistir em modelagens que não fazem sentido para sua vida atual.
  • Tentar replicar o estilo de alguém com rotina completamente diferente.

Estilo é uma equação, não um surto de motivação. Cada decisão que você elimina deixa seu guarda-roupa mais inteligente.


2026 pode ser o ano em que você realmente muda

Se você aplicar essas cinco resoluções com método — não emoção — seu guarda-roupa vira aliado, fica inteligente. Sua rotina fica mais leve. E sua presença se torna mais precisa.

Não é sobre comprar mais. É sobre comprar melhor, pensar melhor e construir estilo com intenção.

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quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Como meu estilo mudou depois dos 40 (e por que isso não é só sobre roupas)

Depois dos 40, existe uma mudança silenciosa que quase ninguém explica — e que aparece primeiro no espelho, não no aniversário. Não é sobre envelhecer. Não é sobre “aceitação”. Não é sobre se reinventar. É sobre identidade. Sobre precisão. Sobre reduzir ruído.

E, principalmente, é sobre parar de sustentar versões antigas de você mesma.

Quando eu falo que meu estilo mudou depois dos 40, as pessoas acham que estou me referindo a uma mudança estética: outra paleta, outras modelagens, outras proporções. Isso aconteceu, claro. Mas essa é a camada superficial. A mudança real não começa no armário, começa na cabeça.

E, honestamente, essa parte é a mais difícil.

Limpar o armário é fácil. Difícil é aceitar que você não é mais aquela mulher.

A mulher de antes vs. a mulher de agora

Existe um ponto em que você percebe que boa parte das roupas que guarda não representa o seu presente. Elas representam um “eu provisório”, uma fantasia de estilo que você dizia que ia usar “um dia”, ou uma versão sua que até existiu — mas que não existe mais.

Aos 40, você olha para essas peças e a pergunta muda.
Antes era: “Será que isso fica bonito?”
Agora é: “Isso ainda faz sentido para a mulher que eu sou hoje?”

Essa pergunta muda tudo.

Porque aos 40 você já tem mais clareza sobre:

  • o que te incomoda,

  • o que você não tem paciência,

  • o que não faz parte do seu estilo de vida,

  • o que você usa de verdade,

  • o que te representa,

  • o que você está mantendo por hábito, culpa ou nostalgia.

Essa honestidade não é confortável. Mas é libertadora.


A vida muda — e o estilo acompanha

Aos 40, você não veste mais “tendências” — você veste prioridades.
E as prioridades mudam:

  • o corpo muda,

  • o ritmo muda,

  • a rotina exige mais conforto,

  • a elegância passa a ser mais silenciosa,

  • a autoestima deixa de ser performada,

  • a imagem deixa de ser disputa.

O estilo fica mais direto. Mais limpo. Mais sensato.
Não porque você ficou conservadora, mas porque você ficou seletiva.

A verdade é que aos 40 você começa a enxergar o excesso. O visual e o emocional.

Eu percebi que tudo o que eu tirava do meu armário não era por inadequação estética. Era por inadequação de vida.
A roupa era bonita. A cor era bonita. A peça era legal.
Mas não era eu.
Não mais.

 

A pressão de usar cores que eu não gostava e estampas que não faziam o menor sentido, eu sempre adaptei para meu estilo, até perceber que havia coisas que eu não precisava adaptar, era só não usar mesmo.


O filtro dos 40: precisão

Se eu tivesse que definir meu estilo depois dos 40 com uma palavra, seria: precisão.

Não é sobre ter menos roupas.
É sobre ter menos dúvidas.

O que eu busco hoje:

  • peças que sustentam minha rotina;

  • modelagens que traduzem minha personalidade atual;

  • cores que deixam minha presença mais clara, não mais jovem;

  • detalhes que têm intenção, não só estética;

  • tecidos que não exigem manutenção emocional nem física;

  • combinações que funcionam sem esforço.

Eu parei de vestir expectativa.
Comecei a vestir intenção.

 

 Estou usando cores, mas as que eu gosto, que realmente combinam com meu estilo e fazem sentido para o meu estilo de vida. Deixei as modelagens muito ajustadas de lado e investi em peças mais soltas, amplas e atemporais. Hoje eu gosto de abraçar looks mais sofisticados sem perder a minha essência.


A autoestima fica mais silenciosa

Outra mudança depois dos 40: a autoestima perde barulho. Não é que ela diminui, ela só amadurece.

Antes, parte do vestir era sobre provar alguma coisa.
Provar que você tinha estilo.
Provar que você estava alinhada com as tendências.
Provar que sabia montar looks elaborados.

Depois dos 40, o ego sai um pouco do camarim. A autoestima deixa de ser “coragem” e vira “clareza”.

Você entende que não precisa ser notada. Você precisa ser percebida.
Você entende que não precisa parecer jovem. Você precisa parecer você.

Essa é a mudança estética mais forte e nenhuma trend entrega isso.




A falsa narrativa do “rejuvenescimento”

Existe um discurso perigoso sobre estilo depois dos 40:
o da juventude eterna.

Como se o objetivo fosse parecer sempre cinco anos mais nova.
Como se maturidade fosse um problema estético.
Como se o valor visual de uma mulher tivesse prazo.

Eu rejeito essa lógica. E você deve rejeitar também.

O estilo depois dos 40 não é sobre voltar ao passado. É sobre alinhar a sua imagem à mulher que você se tornou: complexa, experiente, seletiva, consistente.

Rejuvenescer é estratégia. Maturidade é linguagem.

São coisas diferentes.

A pergunta que mudou meu estilo

Quando estou diante do espelho, a pergunta não é mais:

“Isso está na moda?”

Nem:

“Isso me deixa mais jovem?”

A pergunta é:

“Isso entrega a mensagem que eu quero enviar agora?”

Essa pergunta exige racionalidade. Exige autoconhecimento. Exige disposição para abandonar versões que já foram importantes, mas que já não dizem nada.

Esse é o ponto mais desconfortável da mudança de estilo aos 40: o luto das versões antigas.

Mas também é o mais libertador.


O que ficou no meu estilo depois dos 40

Para fechar, o que realmente ficou — e isso pode te ajudar a construir o seu:

  • clareza nas cores;

  • poucos acessórios, mas significativos;

  • peças que conversam entre si;

  • zero tolerância para desconforto;

  • mais textura e menos informação;

  • proporções que favorecem movimento;

  • um armário adulto, sem distração visual;

  • a estética da eficiência.







Nada disso é sobre idade. Tudo isso é sobre intenção.

Meu estilo mudou porque eu mudei. E essa é a parte mais bonita da maturidade: você começa a se vestir para acompanhar sua vida, não para impressionar o mundo.

No fim, o estilo depois dos 40 é isso: a coragem de aparecer como você é, hoje.

Sem excesso, sem personagem, sem ruído.



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sexta-feira, 21 de novembro de 2025

O fim da série 90 dias para redefiir meu estilo (e o recomeço de quem eu realmente sou)

Quando eu comecei essa série dos 90 dias, eu estava em busca de clareza.




Não só sobre o meu estilo, mas sobre mim mesma. Eu queria entender o que ainda fazia sentido, o que eu tinha deixado pra trás — e, principalmente, o que eu ainda queria mostrar pro mundo.

No início, a ideia parecia simples: redescobrir meu estilo pessoal e documentar o processo. Mas a verdade é que o que começou como um projeto de moda acabou virando um espelho. E espelhos nem sempre mostram o que a gente quer ver.

Teve dia que eu me olhei e gostei do que vi.
Outros, eu duvidei.
Duvidei do meu estilo, do formato, da entrega.
E foi aí que eu percebi que o processo não era sobre roupa — era sobre identidade.


O que os 90 dias me ensinaram




Eu aprendi que constância não é postar todos os dias. É continuar se escolhendo, mesmo quando o retorno não vem do jeito que você esperava.
Aprendi que estilo não é sobre ter tudo resolvido, é sobre estar presente na própria história.

Esses 90 dias me ensinaram a respeitar o tempo das coisas. Nem tudo o que a gente cria vai explodir, e tudo bem. Porque cada projeto, mesmo os que não “engajam”, ensina algo que a métrica não mede:
consistência, coragem e autoconhecimento.

Eu também vi, na prática, que o estilo muda junto com a vida. E eu mudei. Meu olhar mudou, meu ritmo mudou, até a forma de me comunicar mudou. E tudo isso é parte do que faz o estilo ser vivo.


O bastidor que ninguém vê

Teve um ponto da série em que eu comecei a sentir que estava forçando algo. Que eu estava tentando caber num formato que já não me representava mais. E foi nesse incômodo que a ficha caiu: eu não quero ser só uma consultora que ensina a montar looks. Eu quero ser uma criadora também.

Quero falar sobre o processo criativo por trás da roupa, sobre rotina, sobre o que é ser mulher num mundo que exige que a gente esteja sempre pronta. Quero mostrar os bastidores, as pausas, o que não vai pro vídeo perfeito.

E, principalmente, quero criar com mais liberdade. Sem a pressão de transformar cada conteúdo em performance. Porque eu percebi que, quando eu crio de um lugar verdadeiro, as pessoas sentem.





O que vem agora

Então esse vídeo é um fechamento, mas também um recomeço. A série 90 dias termina aqui, mas o que eu aprendi com ela vai me acompanhar por muito tempo.

Eu descobri que meu propósito nunca foi sobre “ensinar moda”. Foi sobre traduzir sentimentos em imagem. Sobre inspirar mulheres a olharem pra si com mais leveza, com mais cuidado, com mais verdade.

Daqui pra frente, meu conteúdo vai refletir exatamente isso:
um estilo de vida mais simples, um olhar mais maduro, e uma forma mais humana de falar sobre moda e autoestima.

Talvez venham novos formatos, talvez novas séries. Mas agora, tudo o que eu fizer vai nascer de um lugar real, não de uma estratégia.

E se você acompanhou essa jornada, mesmo em silêncio, saiba que eu sou grata. Porque foi com você que eu testei, errei, aprendi e me encontrei de novo.




Esse encerramento não é um ponto final.

É só uma vírgula — e, talvez, o capítulo mais honesto que eu já compartilhei por aqui.

Se esses 90 dias te inspiraram de alguma forma, me conta nos comentários o que mudou pra você também.
E se você quiser continuar acompanhando essa nova fase, fica comigo.
Porque agora começa o próximo passo: viver o estilo de forma real, sem roteiro.


Assista aos vídeos da série 90 DIAS PARA REDEFINIR MEU ESTILO PESSOAL.

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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Estilo sem idade: minha luta contra os rótulos de “roupa pra minha idade”

Você já se sentiu limitada pelas regras de “roupa para a sua idade”? Aquela sensação de que determinadas peças são proibidas ou que você precisa se vestir de um jeito específico simplesmente por ter passado dos 40? Eu já. E essa luta contra os rótulos é, de longe, uma das partes mais importantes da minha jornada de estilo pessoal.

Este é o episódio 8 da série 90 dias para redefinir meu estilo pessoal, e aqui vou compartilhar não apenas minhas reflexões, mas também insights práticos que você pode aplicar no seu próprio armário para descobrir que estilo sem idade é totalmente possível.

O que significa “estilo sem idade”?

Quando falamos em estilo sem idade, não estamos falando de ignorar tendências ou buscar eternamente um visual jovem. Pelo contrário: é sobre alinhar sua aparência com quem você é hoje, respeitando sua personalidade, corpo e estilo de vida, sem se submeter a regras impostas pela sociedade.

O conceito de “roupa para a sua idade” geralmente serve mais para vender frustração do que para inspirar autenticidade. Vestir-se de forma estratégica, consciente e prazerosa é uma forma de liberdade que muitas vezes esquecemos.


Minha experiência com rótulos

Ao longo da vida, fui condicionada a acreditar que certos cortes, cores ou comprimentos “não eram para mim”. Blusas decotadas? Só em ocasiões especiais. Saias muito curtas? Melhor nem pensar. Cores vibrantes? Só se estivesse disposta a arriscar.

Mas o que percebi é que essa mentalidade me afastava do meu verdadeiro estilo. Eu estava vestindo peças para cumprir expectativas externas, não para expressar quem eu sou. Essa realização foi o ponto de partida da minha transformação na série 90 dias.

Como ressignificar o que você veste

  1. Identifique seus medos e padrões antigos
    Antes de qualquer mudança prática, observe como você reage a determinadas roupas. Pergunte-se: “Estou evitando essa peça por medo do julgamento ou porque não combina comigo?” Reconhecer padrões é libertador.

  2. Priorize autenticidade sobre regra
    Se uma saia midi ou um decote sutil te faz sentir bem, não deixe que a ideia de “não é para a sua idade” dite sua escolha. O estilo sem idade é sobre você, não sobre outras pessoas.

  3. Ajuste sem radicalismo
    Não é preciso renovar todo o armário de uma vez. Comece a experimentar novas combinações com o que você já tem. Pequenos ajustes no styling — dobrar uma manga, trocar um sapato, acrescentar um acessório — podem criar looks mais modernos e autênticos.

  4. Crie referências visuais
    Uma das estratégias que mais me ajudou foi montar meu moodboard pessoal no Pinterest. Coletar inspirações, cores e cortes que ressoam comigo ajuda a visualizar o que quero incorporar no meu estilo sem idade.

Dicas práticas para aplicar hoje

  • Decotes e transparências sutis: funcionam em qualquer idade quando equilibrados com peças mais clássicas.

  • Cores que energizam: escolha tons que reflitam sua personalidade, sem medo de quebrar o “protocolo da idade”.

  • Peças-chave versáteis: blazers, calças de corte reto, saias midi e camisas estruturadas podem ser combinadas de formas diferentes para looks diários.

  • Acessórios que definem estilo: lenços, bolsas, brincos ou óculos podem atualizar seu look sem precisar de grandes compras.

O que aprendi com essa jornada

Vestir-se com intenção mudou minha relação com meu armário e comigo mesma. Descobri que estilo sem idade não é sobre seguir regras externas, mas sobre criar um diálogo verdadeiro entre quem você é e o que veste.

A transformação não depende de comprar roupas novas, mas de entender o poder do styling, do corte de cabelo, da maquiagem e, principalmente, da confiança.



Se você quer acompanhar toda a minha jornada de reconstrução de estilo, da reorganização do armário às mudanças práticas de look e identidade, não deixe de conferir a série completa [90 dias para redefinir meu estilo pessoal]. Cada episódio é um passo na direção de se vestir de forma autêntica, consciente e poderosa — sem idade para limitar suas escolhas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

O mito da roupa nova: o que realmente transforma seu estilo

Durante muito tempo, eu acreditei que a solução para meus dias de “nada para vestir” era comprar algo novo. Sempre que me sentia desconectada da minha imagem, a primeira reação era correr para as lojas. E, por alguns dias, funcionava. A novidade trazia aquela sensação de frescor. Mas logo depois, tudo voltava ao normal — e eu novamente me via insatisfeita diante do espelho.

Quando fiquei adepta do minimalismo e essencialismo eu comecei a consumir com mais consciência e deixei as comprar por impulso de lado. No último ano eu me perdi por várias vezes no meu estilo pessoal e não, não tenho vergonha de falar sobre isso. Por estar totalmente perdida e sem direção eu comecei a comprar peças que não tinham nada a ver comigo ou com o meu estilo pessoal e aí, já dá para imaginar o que aconteceu.

Foi só quando comecei o projeto de redefinir meu estilo que entendi: o problema nunca foi a falta de roupas. Era a forma como eu estava usando as peças que já tinha.

Por que comprar não resolve (e às vezes piora)

Comprar algo novo pode até parecer a solução mais rápida, mas quase sempre é só uma forma de silenciar um incômodo mais profundo: o de não se reconhecer mais nas próprias roupas.

O ciclo é sempre o mesmo: você compra, se sente bem por alguns dias e depois volta à estaca zero. Isso acontece porque estilo não se constrói com quantidade, e sim com clareza, intenção e repertório visual.

O exercício que mudou minha relação com meu guarda-roupa

Quando decidi fazer a série 90 dias para mudar meu estilo pessoal, eu comecei a entender que o problema central não estava diretamente ligado as minhas roupas, que a imagem precisava de mais atenção, intenção e direção.

Eu me senti pressionada a comprar roupas novas por causa da série, foi então que após uma semana em São Paulo e um corte de cabelo (já previsto) eu entendi que as roupas não eram o problema do meu estilo, mas a forma como eu estava usando as roupas do mesmo jeito por tanto tempo. Na verdade eu precisava mesmo era de styling no meu guarda-roupa e não de um guarda-roupa novo.

Então, quando voltei para o litoral, eu fiz um exercício simples que mudou completamente minha forma de vestir:

  • Misturei peças que nunca tinha combinado antes.

  • Brinquei com sobreposições e camadas.

  • Usei acessórios de formas diferentes.

  • Reinterpretei roupas que achava “básicas demais”.










Esse processo me mostrou que o verdadeiro poder do estilo está no styling, não no número de peças. O que faltava não era roupa, era criatividade.

Menos compras, mais autenticidade

Redefinir meu estilo aos 42 anos não significou começar do zero. Significou olhar para o que eu já tinha com um novo olhar. Descobri que muitas peças que eu considerava “sem graça” ganhavam vida quando usadas de forma intencional.

Hoje, antes de comprar qualquer coisa, me pergunto:

  • “Estou tentando resolver um problema de estilo ou preencher um vazio momentâneo?”

  • “Essa peça realmente vai somar ao meu guarda-roupa atual?”

Quase sempre, percebo que a resposta está dentro do meu armário — e não na vitrine.


Estilo não está na loja, está no seu olhar

O que aprendi nesse processo é simples: você não precisa de roupas novas para ter um estilo novo. Precisa de consciência sobre quem você é, criatividade para usar o que tem e coragem para experimentar novas combinações.

Antes de abrir o site de compras, abra o seu guarda-roupa. Você pode se surpreender com o que já está ali.


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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Como identificar peças-chave para um armário inteligente (montando looks) – Episódio 4 da série 90 Dias

 Se você já abriu o guarda-roupa e pensou: “Tenho várias roupas, mas nada combina entre si”, este episódio é para você. Hoje vou te mostrar como identificar as peças-chave que sustentam um armário inteligente e como elas se tornam a base para looks versáteis e estilosos. Este é o episódio 4 da série 90 Dias para Redefinir Meu Estilo Pessoal, e o objetivo é aplicar na prática tudo o que venho construindo até aqui.


O que são peças-chave?

Muita gente confunde básicas com curingas, mas há uma diferença importante:

Básicas: peças simples, neutras, que funcionam como pano de fundo para o restante do seu armário.
Exemplos: regatas e t-shirts sem estampas, calça jeans reta, calça de alfaiataria tradicional, saia reta.




Curingas: peças que têm mais presença, mas ainda transitam bem em diferentes combinações.
Exemplos: um cardigan com brilho sutil, uma saia midi plissada, um kimono estampado, uma peça colorida que combina com várias outras.




O ponto crucial é que peças-chave não são iguais para todo mundo. Elas dependem de estilo de vida, rotina e preferências pessoais.

Por exemplo: para mim, a saia plissada preta é uma peça-chave; para outra mulher, pode ser uma boa calça jeans reta ou um vestido midi neutro.


Critérios para escolher suas peças-chave

Para identificar peças realmente estratégicas no seu armário, você precisa considerar 5 critérios:

  1. Versatilidade – cada peça deve combinar com pelo menos 3 outras peças do seu armário.

  2. Atemporalidade – não dependa de tendências passageiras para funcionar.

  3. Qualidade – é a peça que você vai usar muito, então precisa durar.

  4. Identidade pessoal – tem que refletir quem você é hoje, e não quem você foi ou quem acha que deveria ser.

  5. Equilíbrio – não adianta ter 10 camisas brancas se não houver bons pares de sapatos ou calças que funcionem com elas.

Seguindo esses critérios, você começa a construir um armário inteligente que trabalha a seu favor, e não contra você.



Se você está acompanhando a série, já percebeu que estamos construindo passo a passo um estilo autêntico, sem excesso e com peças que realmente funcionam.

No próximo episódio, vamos continuar mostrando como transformar referências em escolhas práticas para o seu armárioqual peça do seu armário você considera peça-chave hoje?

Não se esqueça de acompanhar toda a série AQUI!

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Como eu descobri que meu estilo pessoal já não tinha mais a minha cara

Durante muito tempo, eu achei que tinha um estilo que era “meu”. Ele estava lá, no meu armário, nas peças que eu repetia, nos looks que as pessoas já esperavam me ver usando. Mas, de repente, olhar para o meu guarda-roupa já não me trazia aquela sensação de pertencimento. Eu me via ali… mas, ao mesmo tempo, não me reconhecia mais.

Essa é a história de como percebi que meu estilo pessoal já não tinha mais a minha cara e de como esse insight mudou completamente a forma como eu me visto.


Quando a roupa vira armadura

Ao investigar o que estava acontecendo, percebi que muitas das minhas escolhas não vinham de um lugar de expressão, mas de proteção. Minhas roupas funcionavam como armadura. Eram peças que me deixavam séria, sempre “pronta para qualquer batalha”, transmitindo confiança e força.




O problema? Esse peso começou a me sufocar. Eu estava tão focada em parecer inabalável que deixei de lado a leveza e o prazer de me vestir. Vestir-se deixou de ser um ato de conexão comigo mesma para se tornar uma performance constante.


Quando o estilo não conversa mais com quem você é

Foi doloroso admitir: eu estava bem vestida, mas não estava bem comigo mesma.
Comecei a me perguntar:

“Será que meu estilo está me ajudando a ser quem eu quero… ou está me mantendo presa ao passado?”

E a resposta, por mais incômoda que fosse, era clara. Meu guarda-roupa representava uma versão antiga de mim, que já não existia mais.

Além disso, comecei a viver uma situação frequente: sair da minha zona de conforto com alguma peça nova e me arrepender. Lembro quando comprei uma blusa de oncinha — achei que seria uma ousadia divertida, mas ela nunca empolgou. 





O ponto de virada: inspirações para a nova fase

Quando finalmente percebi que meu estilo não me representava mais, veio a parte mais instigante: decidir quem eu queria ser daqui pra frente.
Comecei a buscar referências de mulheres que me inspiram, não para copiá-las, mas para entender que elementos me encantam:

  • Roupas com mais fluidez e movimento, que expressem leveza.



  • Cores e texturas que tragam frescor.



  • Maquiagens e cabelos mais naturais, mas ainda assim com presença.



  • Peças que comuniquem autenticidade, e não apenas adequação.



Era menos sobre tendências e mais sobre identidade. A pergunta que guiou esse processo foi simples: essa peça conversa com a mulher que estou me tornando?


A lição por trás dessa descoberta

Perceber que meu estilo já não tinha mais a minha cara foi um exercício de autoconhecimento. O armário funciona como um espelho silencioso: ele revela muito mais sobre nós do que imaginamos. E quando essa imagem deixa de representar quem somos, é sinal de que algo precisa mudar.

Essa constatação foi o primeiro passo da minha jornada para me vestir com intenção — e não mais por obrigação.
A partir daqui, comecei a abrir espaço para um guarda-roupa que me faça sentir inteira, confiante e verdadeira.


Se você também sente que suas roupas já não traduzem quem você é, talvez seja hora de se perguntar: quem é a mulher que quero ver refletida no espelho?
A resposta pode estar escondida entre cabides e gavetas… só esperando que você tenha coragem de encontrá-la.

Assista à série completa no YouTube em que eu mostro e falo sobre todo o meu processo de transformação do estilo pessoal: Clique aqui para ver o Episódio 2

As 5 resoluções de estilo Para 2026 que realmente funcionam (e não dependem de motivação)

Todo começo de ano traz a mesma euforia: listas, promessas, metas, “agora vai”. E o estilo pessoal entra sempre nessa lista. “Vou me vestir...