Marcela Damazo Estilo pessoal | Guarda-roupa estratégico

"Ultimamente" tenho me sentido mais criativa que nunca... e isso está rolando em todos os aspectos. O que é ótimo já que trabalho com isso. Comprei alguns vidrinhos novos de marcas que eu desconhecia, resolvi arriscar e deu certo! Mais uma inspiração de preto com dourado, é uma combinação poderosa. Aqui foram duas camadas do preto e esse dourado maravilhoso só nas pontinhas.

Cidade cosmopolita, cheia de referências, estilos, cores... a São Paulo cinzenta abre espaço para uma infinidade de tendências. Do arrumadinho ao casual, básico ou enfeitado...diferente.

Reinaldo Lourenço: Uma coleção sóbria, com peças de alfaiataria bem cortadas, saias com comprimento até o joelho e justas ao corpo. Sensual a cor preta prevaleceu em quase toda a coleção, com algumas estampas e muita pele e transparência. Chic, elegante e sensual. Ellus: Com inspiração no "rock vicking" a Ellus desfilou uma coleção muito bacana. Cores como o preto, clássico do Inverno e toques de cor como o vermelhão, laranja forte, camelo, dourado  metalizado e marrom. Saias bem cortadas e curtas, vestidinhos fáceis, estampas e xadrez arremataram o espírito da Ellus. Mario Queiroz: Uma coleção ultra masculina, clássica, sóbria com toques de brincadeira. Recheada de casacos pesados, amplos de tweed, calças de veludo cotelê. Cinza e azul foram as cores predominantes. As mulheres nunca foram tão sexies em roupas tão masculinas. Huis Clos: Uma coleção perfeita. Trilha sonora poderosa, passarela linda e as peças um sonho. Uma mulh...

Pedro Lourenço: O jovem estilista optou por uma modelagem mais simples e estruturada. Linhas retas com algumas pregas nas saias e calças retas. O detalhe de "pelos" nas jaquetas e tops deram um toque mais refinado à peça. As cores como preto e o nude abrem caminho para o chic e elegante, sem paracer velho. Algumas cores como o camelo e o azul também fizeram parte do desfile.     R Rosner: Estreiante na SPFW, o estilista sai da Casa de Criadores para desfilar em um dos maiores lançadores de tendencias do Brasil. Com uma coleção comedida, simples e difícil de errar, o estilista ganhou suspiros de algumas "queridinhas" da moda. A moda festa da R Rosner é leve, muito fluida e com cores sóbrias, com uma pitada de cor forte, mas nada ultra colorida. Saias e vestidos leves com bordados delicados certamente encheram os olhos de quem estava no desfile. A Herchcovitch: Alexandre fez uma sutil brincadeira com Maximalismo e o Minimalismo...

ANIMALE:  O desfile da Animale, cheio de tops não decepcionou. Uma coleção inspirada nos anos 20, silhueta solta, transparências e tecidos leves contrapondo os pesadíssimos casacos. Veludo molhado em cores maravilhosas, leves e um branco que surpreendentemente veio repaginado.  TUFI DUEK: Corte clássico feito para mulheres classudas, imponentes e nada apelativas. Ao contrário do estilo sexy apelativo, o comprimento das saias justíssimas iam abaixo do joelho. Nada de muita emoção, cores clássicas e um marrom que a mulher brasileira não usa. Sapato com salto diferenciado. Roupa para uma mulher quase que inexistente (infelizmente). CORI:  Nada tão surpreendente. A Cori fez um desfile com muitas peças bonitas de cores fortes como o azul celeste e o vermelho, mas também conseguiu dar suavidade com as cores mais neutras como o verde e o laranja apagado. Usou-se muito preto. Apostou-se muito nos decotes, fendas e transparências...