Quando eu comecei essa série dos 90 dias, eu estava em busca de clareza.
Não só sobre o meu estilo, mas sobre mim mesma. Eu queria entender o que ainda fazia sentido, o que eu tinha deixado pra trás — e, principalmente, o que eu ainda queria mostrar pro mundo.
No início, a ideia parecia simples: redescobrir meu estilo pessoal e documentar o processo. Mas a verdade é que o que começou como um projeto de moda acabou virando um espelho. E espelhos nem sempre mostram o que a gente quer ver.
Teve dia que eu me olhei e gostei do que vi.
Outros, eu duvidei.
Duvidei do meu estilo, do formato, da entrega.
E foi aí que eu percebi que o processo não era sobre roupa — era sobre identidade.
O que os 90 dias me ensinaram
Eu aprendi que constância não é postar todos os dias. É continuar se escolhendo, mesmo quando o retorno não vem do jeito que você esperava.
Aprendi que estilo não é sobre ter tudo resolvido, é sobre estar presente na própria história.
Esses 90 dias me ensinaram a respeitar o tempo das coisas. Nem tudo o que a gente cria vai explodir, e tudo bem. Porque cada projeto, mesmo os que não “engajam”, ensina algo que a métrica não mede:
consistência, coragem e autoconhecimento.
Eu também vi, na prática, que o estilo muda junto com a vida. E eu mudei. Meu olhar mudou, meu ritmo mudou, até a forma de me comunicar mudou. E tudo isso é parte do que faz o estilo ser vivo.
O bastidor que ninguém vê
Teve um ponto da série em que eu comecei a sentir que estava forçando algo. Que eu estava tentando caber num formato que já não me representava mais. E foi nesse incômodo que a ficha caiu: eu não quero ser só uma consultora que ensina a montar looks. Eu quero ser uma criadora também.
Quero falar sobre o processo criativo por trás da roupa, sobre rotina, sobre o que é ser mulher num mundo que exige que a gente esteja sempre pronta. Quero mostrar os bastidores, as pausas, o que não vai pro vídeo perfeito.
E, principalmente, quero criar com mais liberdade. Sem a pressão de transformar cada conteúdo em performance. Porque eu percebi que, quando eu crio de um lugar verdadeiro, as pessoas sentem.
O que vem agora
Então esse vídeo é um fechamento, mas também um recomeço. A série 90 dias termina aqui, mas o que eu aprendi com ela vai me acompanhar por muito tempo.
Eu descobri que meu propósito nunca foi sobre “ensinar moda”. Foi sobre traduzir sentimentos em imagem. Sobre inspirar mulheres a olharem pra si com mais leveza, com mais cuidado, com mais verdade.
Daqui pra frente, meu conteúdo vai refletir exatamente isso:
um estilo de vida mais simples, um olhar mais maduro, e uma forma mais humana de falar sobre moda e autoestima.
Talvez venham novos formatos, talvez novas séries. Mas agora, tudo o que eu fizer vai nascer de um lugar real, não de uma estratégia.
E se você acompanhou essa jornada, mesmo em silêncio, saiba que eu sou grata. Porque foi com você que eu testei, errei, aprendi e me encontrei de novo.
Esse encerramento não é um ponto final.
É só uma vírgula — e, talvez, o capítulo mais honesto que eu já compartilhei por aqui.
Se esses 90 dias te inspiraram de alguma forma, me conta nos comentários o que mudou pra você também.
E se você quiser continuar acompanhando essa nova fase, fica comigo.
Porque agora começa o próximo passo: viver o estilo de forma real, sem roteiro.
Assista aos vídeos da série 90 DIAS PARA REDEFINIR MEU ESTILO PESSOAL.
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