terça-feira, 7 de outubro de 2025

Estilo sem idade: minha luta contra os rótulos de “roupa pra minha idade”

Você já se sentiu limitada pelas regras de “roupa para a sua idade”? Aquela sensação de que determinadas peças são proibidas ou que você precisa se vestir de um jeito específico simplesmente por ter passado dos 40? Eu já. E essa luta contra os rótulos é, de longe, uma das partes mais importantes da minha jornada de estilo pessoal.

Este é o episódio 8 da série 90 dias para redefinir meu estilo pessoal, e aqui vou compartilhar não apenas minhas reflexões, mas também insights práticos que você pode aplicar no seu próprio armário para descobrir que estilo sem idade é totalmente possível.

O que significa “estilo sem idade”?

Quando falamos em estilo sem idade, não estamos falando de ignorar tendências ou buscar eternamente um visual jovem. Pelo contrário: é sobre alinhar sua aparência com quem você é hoje, respeitando sua personalidade, corpo e estilo de vida, sem se submeter a regras impostas pela sociedade.

O conceito de “roupa para a sua idade” geralmente serve mais para vender frustração do que para inspirar autenticidade. Vestir-se de forma estratégica, consciente e prazerosa é uma forma de liberdade que muitas vezes esquecemos.


Minha experiência com rótulos

Ao longo da vida, fui condicionada a acreditar que certos cortes, cores ou comprimentos “não eram para mim”. Blusas decotadas? Só em ocasiões especiais. Saias muito curtas? Melhor nem pensar. Cores vibrantes? Só se estivesse disposta a arriscar.

Mas o que percebi é que essa mentalidade me afastava do meu verdadeiro estilo. Eu estava vestindo peças para cumprir expectativas externas, não para expressar quem eu sou. Essa realização foi o ponto de partida da minha transformação na série 90 dias.

Como ressignificar o que você veste

  1. Identifique seus medos e padrões antigos
    Antes de qualquer mudança prática, observe como você reage a determinadas roupas. Pergunte-se: “Estou evitando essa peça por medo do julgamento ou porque não combina comigo?” Reconhecer padrões é libertador.

  2. Priorize autenticidade sobre regra
    Se uma saia midi ou um decote sutil te faz sentir bem, não deixe que a ideia de “não é para a sua idade” dite sua escolha. O estilo sem idade é sobre você, não sobre outras pessoas.

  3. Ajuste sem radicalismo
    Não é preciso renovar todo o armário de uma vez. Comece a experimentar novas combinações com o que você já tem. Pequenos ajustes no styling — dobrar uma manga, trocar um sapato, acrescentar um acessório — podem criar looks mais modernos e autênticos.

  4. Crie referências visuais
    Uma das estratégias que mais me ajudou foi montar meu moodboard pessoal no Pinterest. Coletar inspirações, cores e cortes que ressoam comigo ajuda a visualizar o que quero incorporar no meu estilo sem idade.

Dicas práticas para aplicar hoje

  • Decotes e transparências sutis: funcionam em qualquer idade quando equilibrados com peças mais clássicas.

  • Cores que energizam: escolha tons que reflitam sua personalidade, sem medo de quebrar o “protocolo da idade”.

  • Peças-chave versáteis: blazers, calças de corte reto, saias midi e camisas estruturadas podem ser combinadas de formas diferentes para looks diários.

  • Acessórios que definem estilo: lenços, bolsas, brincos ou óculos podem atualizar seu look sem precisar de grandes compras.

O que aprendi com essa jornada

Vestir-se com intenção mudou minha relação com meu armário e comigo mesma. Descobri que estilo sem idade não é sobre seguir regras externas, mas sobre criar um diálogo verdadeiro entre quem você é e o que veste.

A transformação não depende de comprar roupas novas, mas de entender o poder do styling, do corte de cabelo, da maquiagem e, principalmente, da confiança.



Se você quer acompanhar toda a minha jornada de reconstrução de estilo, da reorganização do armário às mudanças práticas de look e identidade, não deixe de conferir a série completa [90 dias para redefinir meu estilo pessoal]. Cada episódio é um passo na direção de se vestir de forma autêntica, consciente e poderosa — sem idade para limitar suas escolhas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

O mito da roupa nova: o que realmente transforma seu estilo

Durante muito tempo, eu acreditei que a solução para meus dias de “nada para vestir” era comprar algo novo. Sempre que me sentia desconectada da minha imagem, a primeira reação era correr para as lojas. E, por alguns dias, funcionava. A novidade trazia aquela sensação de frescor. Mas logo depois, tudo voltava ao normal — e eu novamente me via insatisfeita diante do espelho.

Quando fiquei adepta do minimalismo e essencialismo eu comecei a consumir com mais consciência e deixei as comprar por impulso de lado. No último ano eu me perdi por várias vezes no meu estilo pessoal e não, não tenho vergonha de falar sobre isso. Por estar totalmente perdida e sem direção eu comecei a comprar peças que não tinham nada a ver comigo ou com o meu estilo pessoal e aí, já dá para imaginar o que aconteceu.

Foi só quando comecei o projeto de redefinir meu estilo que entendi: o problema nunca foi a falta de roupas. Era a forma como eu estava usando as peças que já tinha.

Por que comprar não resolve (e às vezes piora)

Comprar algo novo pode até parecer a solução mais rápida, mas quase sempre é só uma forma de silenciar um incômodo mais profundo: o de não se reconhecer mais nas próprias roupas.

O ciclo é sempre o mesmo: você compra, se sente bem por alguns dias e depois volta à estaca zero. Isso acontece porque estilo não se constrói com quantidade, e sim com clareza, intenção e repertório visual.

O exercício que mudou minha relação com meu guarda-roupa

Quando decidi fazer a série 90 dias para mudar meu estilo pessoal, eu comecei a entender que o problema central não estava diretamente ligado as minhas roupas, que a imagem precisava de mais atenção, intenção e direção.

Eu me senti pressionada a comprar roupas novas por causa da série, foi então que após uma semana em São Paulo e um corte de cabelo (já previsto) eu entendi que as roupas não eram o problema do meu estilo, mas a forma como eu estava usando as roupas do mesmo jeito por tanto tempo. Na verdade eu precisava mesmo era de styling no meu guarda-roupa e não de um guarda-roupa novo.

Então, quando voltei para o litoral, eu fiz um exercício simples que mudou completamente minha forma de vestir:

  • Misturei peças que nunca tinha combinado antes.

  • Brinquei com sobreposições e camadas.

  • Usei acessórios de formas diferentes.

  • Reinterpretei roupas que achava “básicas demais”.










Esse processo me mostrou que o verdadeiro poder do estilo está no styling, não no número de peças. O que faltava não era roupa, era criatividade.

Menos compras, mais autenticidade

Redefinir meu estilo aos 42 anos não significou começar do zero. Significou olhar para o que eu já tinha com um novo olhar. Descobri que muitas peças que eu considerava “sem graça” ganhavam vida quando usadas de forma intencional.

Hoje, antes de comprar qualquer coisa, me pergunto:

  • “Estou tentando resolver um problema de estilo ou preencher um vazio momentâneo?”

  • “Essa peça realmente vai somar ao meu guarda-roupa atual?”

Quase sempre, percebo que a resposta está dentro do meu armário — e não na vitrine.


Estilo não está na loja, está no seu olhar

O que aprendi nesse processo é simples: você não precisa de roupas novas para ter um estilo novo. Precisa de consciência sobre quem você é, criatividade para usar o que tem e coragem para experimentar novas combinações.

Antes de abrir o site de compras, abra o seu guarda-roupa. Você pode se surpreender com o que já está ali.


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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Como identificar peças-chave para um armário inteligente (montando looks) – Episódio 4 da série 90 Dias

 Se você já abriu o guarda-roupa e pensou: “Tenho várias roupas, mas nada combina entre si”, este episódio é para você. Hoje vou te mostrar como identificar as peças-chave que sustentam um armário inteligente e como elas se tornam a base para looks versáteis e estilosos. Este é o episódio 4 da série 90 Dias para Redefinir Meu Estilo Pessoal, e o objetivo é aplicar na prática tudo o que venho construindo até aqui.


O que são peças-chave?

Muita gente confunde básicas com curingas, mas há uma diferença importante:

Básicas: peças simples, neutras, que funcionam como pano de fundo para o restante do seu armário.
Exemplos: regatas e t-shirts sem estampas, calça jeans reta, calça de alfaiataria tradicional, saia reta.




Curingas: peças que têm mais presença, mas ainda transitam bem em diferentes combinações.
Exemplos: um cardigan com brilho sutil, uma saia midi plissada, um kimono estampado, uma peça colorida que combina com várias outras.




O ponto crucial é que peças-chave não são iguais para todo mundo. Elas dependem de estilo de vida, rotina e preferências pessoais.

Por exemplo: para mim, a saia plissada preta é uma peça-chave; para outra mulher, pode ser uma boa calça jeans reta ou um vestido midi neutro.


Critérios para escolher suas peças-chave

Para identificar peças realmente estratégicas no seu armário, você precisa considerar 5 critérios:

  1. Versatilidade – cada peça deve combinar com pelo menos 3 outras peças do seu armário.

  2. Atemporalidade – não dependa de tendências passageiras para funcionar.

  3. Qualidade – é a peça que você vai usar muito, então precisa durar.

  4. Identidade pessoal – tem que refletir quem você é hoje, e não quem você foi ou quem acha que deveria ser.

  5. Equilíbrio – não adianta ter 10 camisas brancas se não houver bons pares de sapatos ou calças que funcionem com elas.

Seguindo esses critérios, você começa a construir um armário inteligente que trabalha a seu favor, e não contra você.



Se você está acompanhando a série, já percebeu que estamos construindo passo a passo um estilo autêntico, sem excesso e com peças que realmente funcionam.

No próximo episódio, vamos continuar mostrando como transformar referências em escolhas práticas para o seu armárioqual peça do seu armário você considera peça-chave hoje?

Não se esqueça de acompanhar toda a série AQUI!

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Como eu descobri que meu estilo pessoal já não tinha mais a minha cara

Durante muito tempo, eu achei que tinha um estilo que era “meu”. Ele estava lá, no meu armário, nas peças que eu repetia, nos looks que as pessoas já esperavam me ver usando. Mas, de repente, olhar para o meu guarda-roupa já não me trazia aquela sensação de pertencimento. Eu me via ali… mas, ao mesmo tempo, não me reconhecia mais.

Essa é a história de como percebi que meu estilo pessoal já não tinha mais a minha cara e de como esse insight mudou completamente a forma como eu me visto.


Quando a roupa vira armadura

Ao investigar o que estava acontecendo, percebi que muitas das minhas escolhas não vinham de um lugar de expressão, mas de proteção. Minhas roupas funcionavam como armadura. Eram peças que me deixavam séria, sempre “pronta para qualquer batalha”, transmitindo confiança e força.




O problema? Esse peso começou a me sufocar. Eu estava tão focada em parecer inabalável que deixei de lado a leveza e o prazer de me vestir. Vestir-se deixou de ser um ato de conexão comigo mesma para se tornar uma performance constante.


Quando o estilo não conversa mais com quem você é

Foi doloroso admitir: eu estava bem vestida, mas não estava bem comigo mesma.
Comecei a me perguntar:

“Será que meu estilo está me ajudando a ser quem eu quero… ou está me mantendo presa ao passado?”

E a resposta, por mais incômoda que fosse, era clara. Meu guarda-roupa representava uma versão antiga de mim, que já não existia mais.

Além disso, comecei a viver uma situação frequente: sair da minha zona de conforto com alguma peça nova e me arrepender. Lembro quando comprei uma blusa de oncinha — achei que seria uma ousadia divertida, mas ela nunca empolgou. 





O ponto de virada: inspirações para a nova fase

Quando finalmente percebi que meu estilo não me representava mais, veio a parte mais instigante: decidir quem eu queria ser daqui pra frente.
Comecei a buscar referências de mulheres que me inspiram, não para copiá-las, mas para entender que elementos me encantam:

  • Roupas com mais fluidez e movimento, que expressem leveza.



  • Cores e texturas que tragam frescor.



  • Maquiagens e cabelos mais naturais, mas ainda assim com presença.



  • Peças que comuniquem autenticidade, e não apenas adequação.



Era menos sobre tendências e mais sobre identidade. A pergunta que guiou esse processo foi simples: essa peça conversa com a mulher que estou me tornando?


A lição por trás dessa descoberta

Perceber que meu estilo já não tinha mais a minha cara foi um exercício de autoconhecimento. O armário funciona como um espelho silencioso: ele revela muito mais sobre nós do que imaginamos. E quando essa imagem deixa de representar quem somos, é sinal de que algo precisa mudar.

Essa constatação foi o primeiro passo da minha jornada para me vestir com intenção — e não mais por obrigação.
A partir daqui, comecei a abrir espaço para um guarda-roupa que me faça sentir inteira, confiante e verdadeira.


Se você também sente que suas roupas já não traduzem quem você é, talvez seja hora de se perguntar: quem é a mulher que quero ver refletida no espelho?
A resposta pode estar escondida entre cabides e gavetas… só esperando que você tenha coragem de encontrá-la.

Assista à série completa no YouTube em que eu mostro e falo sobre todo o meu processo de transformação do estilo pessoal: Clique aqui para ver o Episódio 2

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

90 Dias para redefinir meu estilo pessoal: Por que comecei esse projeto (aos 42 anos)

Depois de mais de 20 anos de moda, decidi desconstruir tudo que eu achava que sabia sobre estilo pessoal — começando pelo meu próprio guarda-roupa.



Existe um momento em que a gente para, respira e percebe: “isso aqui não tá mais fazendo sentido”. Foi assim que me senti diante do meu armário. Eu, com anos de experiência na indústria da moda, olhava para as minhas roupas e não me reconhecia mais. A verdade? Meu estilo estava no piloto automático.

Esse foi o ponto de partida do meu novo projeto: 90 dias para redefinir meu estilo pessoal.


Por que, depois de tanto tempo, resolvi mudar tudo?

Porque experiência não é sinônimo de estagnação.

O que funcionava aos 30 já não conversa com quem sou aos 42. Minha rotina mudou. Meus valores mudaram. O que antes era um guarda-roupa “estratégico”, hoje parece mais um depósito de versões antigas de mim.

Mais do que uma mudança de peças, esse projeto é uma investigação. Um mergulho real, prático e sem filtro em tudo que envolve o vestir com intenção — do desapego ao espelho.


A proposta da série: um estilo sem ilusão

Durante 90 dias, vou documentar o processo completo da minha reconstrução de estilo:

  • Desapego real (sem drama)

  • Testes de looks e combinações

  • Reflexões sobre estilo e identidade

  • Erros, acertos e viradas de chave

Tudo isso está sendo publicado em formato de vlog no YouTube, com cortes no Instagram, TikTok e referências diárias no Pinterest.

Nada de antes e depois. Nada de promessas mágicas. Só o processo acontecendo, dia após dia, como ele realmente é.


Por que acompanhar essa jornada pode te ajudar?

Se você sente que o seu estilo está travado, que seu guarda-roupa não te representa mais ou que perdeu o prazer de se vestir — esse projeto é pra você.

Não estou aqui pra ditar regras. Estou aqui pra mostrar o que acontece quando a gente olha pro espelho com honestidade, com liberdade e sem filtro de tendência.


Acompanhe a série

Os episódios vão ao ar toda semana no meu canal do YouTube.
E você pode acompanhar os bastidores e reflexões diárias no meu Instagram: @marceladamazo.

Se quiser repensar seu estilo de forma prática e consciente, esse é o momento.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Camisa branca: O segredo para looks multifuncionais e estilosos

Oi, mulher! Hoje vamos falar sobre aquela peça que é um verdadeiro curinga no guarda-roupa: a camisa branca. Você já parou pra pensar como ela pode ser super versátil e transformar completamente seus looks? Se você acha que camisa branca é só coisa básica, para ficar embaixo de um terninho preto fica comigo que vou te mostrar como ela pode ser muito mais do que isso.


Por que a camisa branca é uma peça multiplicadora?

A camisa branca é neutra, clássica e combina com quase tudo. Ela funciona do casual ao formal, do escritório ao happy hour, do verão ao inverno. Ou seja, é aquela peça que rende MUITO! Além disso, ela pode ser a base para looks minimalistas ou para produções mais elaboradas, com acessórios e sobreposições.


3 maneiras de usar a camisa branca para multiplicar seus looks


Look casual e moderno

Use a camisa branca com jeans — pode ser jeans skinny, mom, ou até shorts — e arremate com tênis ou sandálias. Uma gola aberta, mangas dobradas e acessórios discretos dão aquele toque despojado e estiloso.






Look profissional e sofisticado

Combine a camisa branca com calça de alfaiataria ou saia lápis, e um blazer. Finalize com um sapato de salto ou um mocassim chique. É perfeito para reuniões e ambientes corporativos que pedem elegância.





Look estiloso e fashionista

Experimente usar a camisa branca por dentro de uma saia midi plissada, ou de tule, o efeito positivo é automático. 



Você também pode apostar em camadas, como suéteres, coletes e jaquetas por cima.

Dicas rápidas para escolher a camisa branca perfeita


  • Prefira tecidos de qualidade, como algodão, um boa tricoline para conforto e durabilidade.

  • Modelagem: encontre um caimento que valorize seu corpo, seja mais ajustado ou oversized, dependendo do seu estilo. As mais largas são as que deixam a imagem mais cool.

  • Detalhes fazem diferença: botões diferenciados, mangas com punhos diferentes ou golas que fogem do comum podem dar um upgrade.





Então, não subestime a camisa branca! Ela é muito mais do que uma peça básica — é um verdadeiro segredo para looks multifuncionais, estilosos e práticos. Invista numa boa camisa branca e experimente novas combinações para se sentir sempre elegante e confiante, sem complicação.


Para saber mais sobre moda, estilo e imagem não deixe de me seguir no PINTERESTINSTAGRAM YOUTUBE.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Como montar um guarda-roupa base (sem modinha e sem exagero)

Você já se pegou abrindo o guarda-roupa cheio de roupas lindas, coloridas, da moda, roupas cheias de "personalidade", mas que não dizem nada sobre você, não combinam com seu estilo de vida, ou pior, que você não consegue coordenar nada com nada?

Isso geralmente acontece porque falta uma base — peças estratégicas, versáteis e que sustentam o seu estilo no dia a dia. Muita gente fala sobre não ser básica porque o básico é ruim, é feio, é ser sem estilo. Mas eu sou defensora ferrenha desse estilo, principalmente se for a base de um guarda-roupa, seja ele minimalista ou super criativo, maximalista.

Como o próprio nome sugere, é um guarda-roupa formado por um conjunto de peças cuidadosamente selecionadas que podem ser combinadas de diversas maneiras para criar diferentes looks, sem a necessidade de muitas roupas. A ideia é ter menos, mas com mais versatilidade e funcionalidade.

Esse post definitivamente não é uma regra, uma lista obrigatória de peças que você precisa ter na sua vida. É um método que funciona com minhas clientes e alunas que gostam de ter um estilo pessoal marcante aliado à um guarda-roupa que funciona em todas as ocasiões.


Como montar um guarda-roupa que vai dar base às suas produções e combinações que tenham o seu estilo?

1. COMECE PELO QUE JÁ TEM


Antes de sair comprando novas peças é necessário que você invista um tempo em ver o que você já tem no seu armário e o que ainda pode ser aproveitado. Nada de sair jogando, doando ou vendendo suas roupas, analise o que funciona pra você no dia a dia e que pode servir de sustentação para o seu estilo pessoa.

Faça uma revisão de TUDO o que você tem, incluindo lingerie, acessórios, bolsas, sapatos, ou seja, o seu estilo não é feito só de peças de roupa, lembra? Deixe aquilo que você realmente usa e que você consegue fazer boas combinações.

Nesta etapa eu não acho que o destralhe seja uma opção, a não ser que as peças não estejam mais em condições de uso (tamanho menor ou maior que o seu, peças rasgadas, descosturadas, desbotadas).

É legal deixar um espaço separado para essas peças para que você tenha uma boa visão do que você já tem.


2. ESCOLHA UMA CARTELA ENXUTA DE CORES

As cores são o ponto de partida para criar um armário funcional. Tons neutros como preto, branco, bege, cinza, caramelo e azul-marinho são os mais versáteis — eles combinam entre si e com praticamente qualquer outra cor. Mas isso não significa que você precisa usar todos. O segredo é selecionar uma base de cores que funcione com seu estilo de vida, sua rotina e, claro, seu gosto pessoal.

Eu gosto de escolher de 3 a 5 cores principais (as que vão aparecer na maioria das suas peças) e 1 ou 2 cores de apoio (aquelas que trazem um pouco de contraste ou personalidade, mas ainda conversam com o restante). Isso não só facilita na hora de montar looks como também evita aquela sensação de “nada combina com nada”.

É aqui que a maioria das mulheres se perde, usam uma cartela extensa de cores que não se complementam e de difícil combinação. Ter uma cartela enxuta também reduz o risco de compras por impulso — você começa a olhar as peças pensando se elas encaixam no que você já tem. Resultado: um guarda-roupa mais coerente e inteligente.








3. APOSTE EM PEÇAS CHAVE

As peças-chave são o alicerce de um guarda-roupa base inteligente. Elas são atemporais, versáteis e funcionam em várias ocasiões — do ambiente profissional ao final de semana relax. Pense em uma boa camisa branca: ela vai do look elegante com alfaiataria ao visual despojado com jeans e tênis. Um blazer neutro eleva qualquer produção, mesmo que seja só uma camiseta e calça jeans por baixo.

Mas não quer dizer que você precise seguir uma lista, ok? As peças chave nada mais são do que peças que funcionam muito bem para VOCÊ.

Então pode ser:

  • BLAZER SEM AJUSTE NA CINTURA
  • CALÇA JEANS RETA E SEM LAVAGEM
  • T-SHIRT SEM ESTAMPA
  • JAQUETA JEANS OU DE COURO
  • CARDIGAN DE TRICOT
  • VESTIDO LONGO
  • CALÇA ALFAIATARIA
  • SAIA RETA
  • TÊNIS
  • C ALÇADOS VERSÁTEIS (MOCASSIM, COTURNO, SAPATILHA)



O segredo está na escolha de modelagens que valorizem o seu corpo e tecidos que resistam ao uso constante. Com essas bases bem escolhidas, é fácil brincar com acessórios, sobreposições ou toques de tendência sem perder a coerência do seu estilo.

4. RESPEITE O SEU ESTILO


Um guarda-roupa base não é um uniforme nem deve apagar sua identidade. Ele precisa refletir quem você é. De nada adianta ter peças “curingas” se elas não conversam com o seu estilo pessoal. Se você é mais criativa, pode incluir modelagens diferentes, texturas ou um toque de cor nas peças básicas. Se é mais clássica, talvez prefira cortes retos e cores sóbrias.

O ponto central é: o guarda-roupa base funciona melhor quando ele está alinhado com o que você realmente gosta de vestir, com o que faz sentido para a sua rotina e com a imagem que você deseja transmitir. A ideia é facilitar a vida, e não engessar seu jeito de se vestir.

Então, à partir do guarda-roupa base, vá incrementando, adicionando cores, formas, texturas, estampas e modelagens que se adequem ao seu estilo pessoal.




Com esse tipo de estrutura, você cria combinações para diferentes ocasiões com menos esforço — e mais estilo. Porque se vestir bem não precisa ser complicado, só precisa fazer sentido pra você. Um guarda-roupa bem pensado economiza tempo, reduz a sensação de “não tenho nada pra vestir” e te ajuda a se sentir segura com as escolhas do dia a dia. O segredo está em ter peças que realmente funcionam para sua vida, seu corpo e seu estilo.

Para saber mais sobre moda, estilo e imagem não deixe de me seguir no PINTERESTINSTAGRAM YOUTUBE.

Estilo sem idade: minha luta contra os rótulos de “roupa pra minha idade”

Você já se sentiu limitada pelas regras de “roupa para a sua idade”? Aquela sensação de que determinadas peças são proibidas ou que você pre...